quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Qualquer dia também vou para a rua!

Um dia destes também me junto numa concentração. O poder de compra está pela hora da morte, e qualquer dia , dada a situação da educação, trabalho, emprego e segurança ainda dou por mim a educar as minhas filhas para fazerem um casamento muito rico. Já dou por mim a olhar para as tendas de campismo. As idas ao cinema são como ir à Euro disney. Ir patinar à Ericeira é igual a ter um professor numa estância de esqui. E comer? O melhor é comer em casa , os congelados transformados cheios de amor em iguarias e depois sair. O ginásio : quando chove os centros comerciais - andar muito , muito , ver tudo e ter o orgulho de n ter comprado nada; quando faz sol, a rua, a praia, os parques de merendas, os passeios saloios, que alegria!É o fluviário de Mora, o Oceanário, alugar bicicletas, jogar ténis ao pé de casa. As festas são cada vez melhores: revezamo-nos, ora em casa de um ora em casa de outro, cada um leva mantimentos ou no fim pagamos por todos. No fundo somos muito felizes. Mas que saudades tenho de ver Paris, e conhecer Salamanca. E o Canadá?E adoptar uma criança? Como eu gostava, de trazer uns irmãos para minha casa e dar-lhes uma vida nova com amor , paz e segurança. Tenho tanto para dar e não posso. Abaixo a obscenidade das rendas, é isso que nos trama.E os professores? Têm carradas de razão. E os profissionais de saúde ? Têm carradas de razão. Há profissões que deviam ser dignificadas . ( Se bem que prevaricar não ,claro, como em todas).Prá rua pessoal. Abanemos este país . Está dormente há muito. Já n chega mostrar o carro q se tem! É preciso mais , muito mais. Os valores do bem, do mal, da solidariedade têm que ser implantados e implementados.Prometo que para a próxima escrevo anedotas.

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