quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Eduardo mãos de moto-serra

Ontem chorámos as duas.
Sempre foste uma mulher por quem os homens se apaixonam loucamente.
Eu, menos bonita, menos exuberante, mais casta e paciente.
Chorámos as duas, porque reconhecemos que inacreditavelmente somos dos poucos casos em que não ficou NADA de uma relação com o homem que escolhemos, para nossos maridos , amantes e pais dos nossos filhos, para terem uma vida connosco.
No teu caso, o sofrimento passa ainda por ver que ele não quer saber dos filhos. Não lhes telefona. Não os vê.
No meu caso, tenho ainda de reconhecer que nem para mãe das filhas ele me achava insubstituível.
Somos más mulheres? Não. Reconhecemos que não.
Submissas também não, com muito fogo sim. Sempre achámos que a vida é para se viver plena, conhecer outras pessoas, falar com elas, rir e conversar com o sr do café e, falar dos afectos.
Nunca fomos interesseiras ou gananciosas.
Mas, também nunca fomos conformadas. Foi talvez por aí que perdemos completamente e irreversivelmente os nossos homens. Mas nunca toleraríamos viver em masoquismo calado.

Estar com um homem, sem o amar ou pior , sem sequer o respeitar.Ah , isso NUNCA.
E , tu, conseguiste sozinha pagar uma casa e comprar outra.
E , eu pelo menos mantê-la, e dar uma educação de luxo às minhas filhas.
Um bem haja a nós.Tchim, tchim.

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