terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Estar doente é horrivel




Antigamente até que era bom .Faltava-se à escola ou ao emprego mas, ainda se era novo, estava-se em casa dos pais, ou já casado, se eu não ganhasse , ganhava o outro. Agora, pompeu!!!!


Com duas filhas, que medo. É faltar ao emprego. Piora-se logo em mais 60%. Depois é, quem nos ajuda? Tenho que ser eu. Tenho dinheiro? Óptimo. Então safo-me. Médico a casa, pois eu também não conseguia guiar, 25 euros. Depois de 2 analgésicos, comprados na farmácia ao pé de casa, ida ao Laboratório de Carcavelos levar a urina, 5 euros.


E agora é ter paciência. E fazer figas. Depois de chorar com pena de mim, animei-me. E comecei a mexer-me devagarinho.


Fui duas vezes à rua. Não é muito divertida a vida lá fora, no dia a dia. Gente desempregada, doente, sózinha ou maluca convivem connosco, ou, então os comerciantes locais. Os miúdos na escola, nas faculdades, nos empregos.


Se estivesse com saúde, faria mais coisas. Arranjava um quintal e um cão. Plantava. Depois ia ao café. Depois uma ginásticazinha. Iria ao cinema todos os dias. Uau. Isso era bom. E, depois todos os dias metia-me em casas de amigas alternadamente. Talvez fosse tomar conta de crianças.


É que viver, sem deixar nada de progresso util, de lembranças boas e ensinamentos profícuos a alguém, é uma vida sem sentido.


Ao menos escreva-se um livro. Molde-se uma escultura. Pinte-se um quadro. Escreva-se uma música. Estude-se. Viaje-se. Nem que seja na nossa terra.



Escreva-se um blogue.


Ah, vou plantar 3 árvores. Como diz o Rui, duas sementes não dão, uma medra.