quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A Galp

Ontem fui a Sines, visitar as novas unidades em construcção. Também a Refinaria do Porto foi aumentada na sua complexidade e também está prestes a arrancar na Primavera. Sines só arrancará depois do Verão.


Fiquei outra vez muito orgulhosa como cidadã portuguesa por ver uma fábrica nossa e cheia de trabalhadores. Pelo feito de engenharia, de tecnologia e humano que representa.

Sei que hoje hà boicotes à compra de combustíveis em postos Galp.

Não vale a pena. A única forma de luta seria andarmos de comboio e metro. Que são a electricidade.

Há também um meio de transporte de que ninguém fala que é o avião que anda a Jet. É a Galp que o produz.

Bom, há dois assuntos a discutir.

Um é que nós precisamos de combustíveis para viver.

A partir de agora deixamos de ser deficitários de gasóleo em Portugal e passamos inclusivé a poder exportar grandes quantidades de gasóleo ( já exportamos muita gasolina).

Dois é a do preço. Concordo que poderiam haver preços mais baixos. Teríamos menos margem, mas paciência. Qual seria o "justo" não sei agora dizer. Ou se achassem justo aumentaríamos de forma assintosa o preço do Jet, para podermos ter gasolina e gasóleo mais barato. Parece-me justo. E a vocês? O que a TAP iria achar já era diferente. Teria que aumentar de uma forma assintosa os bilhetes de avião. O que acham preferível? Não viajar de avião tantas vezes e mais de carro , ou vice versa?

Não claro, o que queremos é tudo mais barato, o Jet, o gás, a gasolina e o gasóleo. Mas há um pequeno proquiquó.É que enquanto países sem petróleo no seu terrritório já há décadas quo o exploram e produzem noutras partes do mundo, nós , portugueses só há muito poucos anos damos o primeiro passo na exploração do petróleo.

Que, como sabem, AINDA não temos.

Havemos de o ter, bem como as energias alternativas, para que a eliminação da utilização de combustíveis fósséis seja gradual.

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