Quando há um tempo referi que o mais certo , se tivesse um companheiro no fim dos meus dias seria para eu tratar dele e nunca ao contrário, eis senão quando vejo ontem um documentário que prometia muito, sobre "os homens que tratavam das esposas incapacitadas".
Fiquei de olho rasado de água quando o homem do 1º caso apresentado dizia como a amava. E que era ela que o fazia continuar a viver.
Mas, depois sou franca fiquei muito desgostosa quando filmaram a senhora em grande plano e aparecia um buço enorme. Acho horrível e de muito mau gosto a quem estava a filmar.
Continuei à espera, falou um rapaz que está a fazer um estudo na Universidade sobre os homens portugueses que tomam conta das companheiras incapacitadas e......qual não é o meu pasmo e só há UM caso mostrado. É é isso mesmo que estou a dizer....não mostraram nenhum caso mais!!!
Só o da Sra, Teodora ou Isadora ou Dora, que nem o nome se entendeu bem. Também quero acrescentar que neste caso, neste único caso, também apareciam umas MULHERES. Aquelas que iam dar-lhe banho. E não só.
O meu pai também já toma conta da sua esposa. Se não fosse ele, ela não viveria como vive. Mas ela não tem Alzeihmer. Felizmente. Quantas estarão a ser tratadas com desvelo por homens sem nada poderem dizer como aquele caso degradante que eu própria vi, de uma tia do meu ex marido que vivia que nem um animal, "tratada" pelo seu filho. E nunca se queixava. Ele , o filho não a tratava mal. Simplesmente nem a tratava. A família nada fez. A casa cheirava muito mal. Horrivelmente mal.
Mas a minha mãe desde pequena que me ensinou a entrar dentro da casa dos necessitados e a ajudar.
Eu também quis pôr a mão na massa mas, não me deixaram, porque o filho ficaria fulo e não deixava. Acho que recebia um xis por tratar da mãe. Não queria que ninguém tratasse dela. Até as visitas eram malvindas.
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