A pessoa apaixonada encara uma vida nova, quer renovar-se a si mesma e o mundo, está disposta a mudar e pede ao amado que faça a mesma coisa. E, normalmente, o amor acaba, quando voltam a aparecer os velhos hábitos que, na fusão entusiástica do enamoramento, pareciam ter desaparecido.
Todos os que tiveram que enfrentar uma mudança tão profunda por necessidade, por amor, por um ideal, conseguiram o seu objectivo com um trabalho paciente, dia após dia, dominando os seus próprios hábitos, e minuto a minuto, como um actor em palco, como uma bailarina que molda o seu corpo na dança.
Se se tivessem abandonado à pura "espontâneidade" teriam ido por água abaixo.
Podemos ser sugados pelos nossos hábitos, e, para avançarmos mais, para vermos o mundo com a frescura de uma criança, temos que estar prontos a combatê-los, com absoluta determinação.
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