quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

As revistas cor de rosa



De uma revista ZEN com escritores portugueses de crónicas onde à volta de um pouco de teoria se projecta o grande propósito que é a publicidade, aos consultórios, clínicas, consultas, pessoas telefones, etc, encontrei uma escrita com significado novo para mim.

Eu ando azeda, porque o meu ex marido não quer pagar o que deve, quer que eu lhe pergunte humildemente como proceder com a vida das filhas mas, porque ao mesmo tempo, se afastou o suficiente para não ter de ajudar em nada na educação delas, não fala comigo, não vão surgir emoções de qualquer género, e, então andamos com processos em tribunal. Mas com isto já passaram cinco anos e como ele diz já refez a sua vida (ainda bem não fosse suicidar-se) e tem a seu cargo uma esposa e um filho. O que parece que não o amacia. Pelo contrário.

Então, triste andava eu, chateada porque ele tinha voltado a casar e eu não ( eu sou muito mais inteligente e feliz claro), decidi arranjar um novo namorado.
Tal como eu disse há uns tempos, que gostasse mesmo de mim. Sentisse mesmo falta.

De repente senti uma grande falta de ar. E ando a lutar contra isso. Encontrei alguém muito interessante , mas cada vez que penso que vou voltar aos telefonemas às horas tal e tal e falar com os sacos do Pingo doce na mão, a guiar, ou quando estou numa curtição com filhas, amigas e família, ou à noite qd no silêncio da minha casa se ouve a minha voz forte a dizer doçuras, ...falta-me o ar.
"Então?" "Novidades?""Como estás?""Que fizeste?".

Porque o que eu quero é só quando estou sózinha.
Capisce?

E vai daí, na revista diz, 'O amor, o amor é muito lindo mas a maior parte das pessoas não sabe o que é, etc, etc, porque amar é dar e receber e não obter'.

Ora aqui está. Obter. Isto mexeu comigo. Muito. Pois. Pois. É bem verdade.

De forma que me enchi de amor verdadeiro e enviei uns mails.
A resposta foi extraordinária.

Por isso continuo a ler estas revistas Zenistas e outras. Há sempre algo a ler para nos fazer sentir.

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